Projeto em andamento


Em algum lugar além do que nos é possível conhecer geograficamente existe um país sem nome. Sua localização exata fica no continente do imaginário, ao norte da fantasia. Um local tão afastado, que para chegar é preciso desbravar os mares surreais da ilusão e depois cruzar o céu num balão fantástico. Dentro deste país, encontra-se a cidade de Cirandópolis.
Lá habitam nossos velhos conhecidos; personagens cujas histórias nós cantamos na infância durante as brincadeiras de roda. Alheios ao seu real significado, sorrimos ao proferir os versos sobre a moça que não soube nadar, sobre a cabeça quebrada de Samba Lelê, o tombo de Terezinha de Jesus, a briga do cravo e da rosa, entre outras bizarrices empregadas de forma metafórica nas crianças a fim de educá-las através do medo.
O medo é o que move a minha escrita e eu não poderia deixar passar em branco a ideia de utilizar as cantigas como base para a criação de novas histórias. Sob uma perspectiva diferente daquela que conhecemos, esta cidade está em construção. E quando eu digo “daquela que conhecemos” é porque eu também não sei o que me espera. Embora criando os enredos, eles são sempre uma surpresa. É como se só os personagens soubessem do começo, meio e fim do que será soprado em meus ouvidos.

Espero conseguir trazer ao leitor o entretenimento por meio deste novo universo fantástico onde habito atualmente. Um projeto prazeroso e ousado, com dois contos já concluídos. O livro está sendo composto sem pressa, conforme manda a inspiração.



Projeto 2: Ainda sem título:





Esta é uma história sobre Alice Freitas, a narradora do livro O Edifício, com quem o leitor irá se encontrar mais uma vez numa nova aventura.
Alice é capaz de ver os mortos e de se comunicar com eles desde criança, dom herdado de seu pai e de seu avô.
Ela recebe uma proposta de emprego e se muda para uma vila secular na Itália, onde coisas misteriosas começaram a acontecer depois do assassinato de um rapaz.

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